03/07/2025
Ontem, 02/07, a categoria decidiu
pelo encerramento da greve.
Na mesa de negociação do dia
27/06, saímos sem uma data prevista, pois julho é mês de férias e muitos juízes
auxiliares já tinham se programado. Reconheço que muitos servidores pais
utilizam esse período para aproveitar as férias escolares.
Na negociação, foi informado que
os 15% no auxílio saúde e os adicionais não foram incluídos nos salários, visto
que ainda não havíamos aceitado a proposta do TJ.
E que, teríamos 2,5% de defasagem
salarial, proposta apresentada pelo TJ na mesa de negociação.
O pedido era de um auxílio saúde
linear de R$ 500 para todos, que foi recusado devido ao impacto financeiro.
Pela AASPTJ-SP, Maricler propôs
uma reposição das perdas de 10% na defasagem, mas essa proposta também não foi
aceita.
Pediram que levássemos a proposta
do TJ à categoria para decidir qual porcentagem seria interessante para um
parcelamento futuro.
Acreditamos que se continuássemos
em estado de greve, conseguiríamos mais 5% para este ano e o restante nos
próximos anos.
Na assembleia, a categoria
decidiu.
Foi feita uma votação para o
encaminhamento de ofício, sem necessidade de votação formal — isso é uma
obrigação do sindicato e associações em prol dos seus.
Três propostas foram
apresentadas: continuidade da greve, encerramento e suspensão.
A primeira tese apresentada foi
pela continuidade;
Outro servidor apresentou
questões contrárias e pelo encerramento.
E tivemos a votação das duas
possibilidades e venceu pelo encerramento.
Depois, outra proposta
apresentada pelo SindUni, pela suspensão e manutenção do Estado de greve.
Outra proposta igual pelo
encerramento, ou seja: duas votações pela mesma continuidade.
Vencendo a última.
Foram quatro votações para três
propostas.
Era só aceitarmos o que já nos
foi dado, que é nosso direito, e mantermos o estado de greve.
Tínhamos muito a exigir na mesa,
atualização da Tabela do salário base, NU para os escreventes e tudo o que
chegasse para somar nos nossos bolsos.
Agora continuaremos solicitando
via ofício e aguardando a boa vontade do TJ para uma próxima data de mesa de
negociação, lembrando que, ela não ainda não é permanente, tendo em vista a sua
publicação com vigência até 31/12/2025.
O Sindicato União mantém seu
posicionamento e continuará na luta, apesar das manobras.
Aguardamos a próxima mesa,
humildemente, acreditando na boa fé para que atendam nossas demandas.
Lamentável.
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