17/02/2025
Hoje, ocorreu um evento na Cidade Judiciária em Campinas, reunindo aproximadamente 200 juízes e juízas, com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, e do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), desembargador Fernando Antonio Torres Garcia.
Helen Patrícia, representando o
Sindicato União, estive lá com Cássio Ramalho do Prado, presidente da Aojesp,
solicitando dez minutos do tempo do presidente do Tribunal.
O evento começou por volta das 15
horas e fomos recebidos pelo presidente, juntamente com seu juiz e assessor, às
18:20 horas.
Durante nossa conversa, Cássio
destacou a necessidade de um horário de registro de ponto mais flexível para os
Oficiais de Justiça, especialmente devido às fortes chuvas que têm dificultado
o registro de saída em tempo hábil.
Informei ao presidente que já
havia tentado agendar uma reunião com ele em duas ocasiões, mas fui
interrompida rapidamente por ele, que alegou não ter ideia da complexidade de
sua agenda. Respondi que compreendia a situação; se minha agenda já é corrida,
imagino a dele. No entanto, mencionei que respondo a todos os e-mails que
recebo e aguardo respostas sobre os assuntos protocolados. Até o momento, não
recebi retorno.
É assim mesmo?
O presidente pediu ao Dr. Rodrigo
que verificasse o motivo da falta de resposta. Ele lembrou que no início do ano
passado tivemos uma reunião com ele e outras entidades, e que ainda haverá uma
nova reunião a ser marcada.
Cássio e eu questionamos sobre a
exigência de nível universitário para os escreventes. O presidente reafirmou
sua posição favorável à medida, mas alegou falta de orçamento. Aproveitei para
perguntar sobre possíveis ações em relação às nossas perdas salariais. Ele
respondeu que o orçamento está muito apertado e que haverá estudos sobre isso,
mas indicou um aumento estimado entre 3% a 4%.
Quando indaguei sobre o PLC
30/2013, fomos interrompidos pelo juiz assessor Dr. Rodrigo, que mencionaram
que esse era o projeto associado ao qual algumas entidades queriam que
retirássemos da Alesp. Perguntei qual associação seria essa, mas ele desviou o
assunto.
Insisti na questão do PLC 30 e
das nossas perdas salariais desde 2013, perguntando se haveria alguma
possibilidade de compensação. A resposta foi: "não é justo eu ter que
pagar essa conta." Contudo, alguém terá que arcar com isso! O presidente finalizou
afirmando que fará um estudo sobre a situação, mas deixou claro que o orçamento
é curto.
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